Madeira for us
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Ribeira Brava, freguesia homónima portuguesa muito conhecida pela sua agradável vila e paragem famosa para os turistas, tem 17,50 km² de área e 5 941 habitantes (2001). Localiza-se a uma latitude 32.65 (32°39') norte e a uma longitude 17.0667 (17°4') oeste, estando a uma altitude de 0 metros. A actividade primordial é a agricultura. Encontra-se banhada pelo Oceano Atlântico a sul e com montanhas a norte. Esta foi povoada nos inícios do século XV, estando situada na costa sul da Ilha da Madeira. Foi das primeiras freguesias a ser criadas na Ilha. A sua ribeira evidenciou a importância da comunicação com o interior da ilha e do seu porto de mar. Foram “desbravadas” florestas para começar o cultivo, juntamente com a criação do gado e da pesca. Perante isto, foi garantido a subsistência dos primeiros povoadores. Surgiram assim as searas, as hortas, a vinha e as árvores de fruto anexadas às casas de palha tradicionais na altura, sendo assim mais tarde substituídas por luxuosas vivendas senhoriais. O seu nome provém da veemente ribeira que atravessa a vila, fruto dos cursos de água que percorrem o concelho, com orientação Norte-Sul que apresentam declives acentuados. Tudo isto contribui para chamar a atenção dos descobridores, pelo que o nome Ribeira Brava predominou. A arquitectura local constitui um especial motivo de interesse para complementar o conhecimento desta terra que de brava só tem o qualificativo. A igreja de São Bento (século XV), que foi alvo de sucessivas transformações que a desfiguraram, expõe magníficos painéis de nítida influência flamenga, representando a Virgem e o Menino, e igualmente São Bernardo. A freguesia "debruça-se sobre as águas azuis do oceano”. As ruas e alguns edifícios do início do século recordam o bairrismo e a iniciativa do Visconde da Ribeira Brava que também contribuiu para a criação do concelho em 1914 e inúmeros melhoramentos como ruas, teatro e reconstrução do primitivo fortim de São Bento. O Centro histórico testemunha encantos pitorescos. Em 1928, a Ribeira Brava foi elevada à categoria de vila. Do cultivo das terras retiram as famílias, nomeadamente, produtos tradicionais, como a batata doce, feijão, hortaliças, algum cereal, fruta e vinho, pelo que a principal actividade é a agricultura. Nos últimos tempos tem havido alguns investimentos, com mais incidência no ramo de floricultura. As actividades não agrícolas que contribuem a seu modo para o emprego, são a construção civil, as oficinas de mecânica e apoio às outras actividades económicas. Existe, então nesta freguesia: a Casa da Cultura, um Museu com diversos núcleos, um Centro de Dia, Centro de Apoio ao Desemprego, Quartel de Bombeiros, PSP, GNR, CTT, Agências Bancárias, Diversas Associações Desportivas e Culturais, diversos hóteis, restaurantes, comércio, etc.


http://www.cm-ribeirabrava.pt/ Consulte o site da Câmara Municipal da Ribeira Brava.
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 Campanário, freguesia portuguesa do concelho da Ribeira Brava, possui 11,80 km² de área e 4 131 habitantes (2001). Localiza-se a uma latitude 32.65 (32°39') Norte e a uma longitude 17.033 (17°2') Oeste, estando a uma altitude de 0 metros. O Campanário tem uma estrada que liga Calheta e Funchal. A actividade principal é a agricultura. É banhada pelo Oceano Atlântico a sul. Tem, como todas as outras freguesias montanhas a norte. O nome “campanário” teve origem quando os descobridores chegaram à Ilha da Madeira e ao passar pelo Cabo Girão viram um ilhéu com duas altas pernadas. Ao ver a rocha com uma estrutura tão estranha e tão característica a um campanário, deram o nome à região derivado ao ilhéu: Campanário. A freguesia do Campanário é a segunda mais populosa do Concelho. Situa-se na linha da costa(sul) a oriente da sede de Concelho, outrora conhecida por «celeiro das conquistas» por ter sido centro importante de cereais, exportados para as costas do Norte de África. Freguesia desde o século XVI, não foi só terra de bom trigo e centeio, como também de castanhas. A pintura das casas e o tom garrido e inconfundível do traje feminino conferiram-lhe características muito apreciadas pelos turistas." Não é conhecida a data exacta, mas existem documentos que falam da povoação do Campanário em 1556, e da respectiva paróquia em 1698. A Igreja actual foi edificada em 1963, em substituição da anterior Igreja que no frontispicio tinha a data de 1683. Existia referência a uma Igreja em 1677. Nesta freguesia e como forma de interesses turísticos, temos o caso do Passeio Pedonal na levada vinda do norte, que passa pela freguesia, a igreja paroquial, consagrada a S. Brás; e as várias capelas existentes. Subsiste ainda um artesanato marcado pelos bordados regionais da Madeira.  Da população activa desta freguesia, aproximadamente 35% dedica-se actualmente à agricultura.   Batata, vinha, banana, laranja e frutas tropicais são  das culturas mais rentáveis nesta freguesia.  No que respeita à indústria, os sectores da construção civil, carpintaria e serralharia, oficinas de automóveis e mármores e blocos de cimento são os mais relevantes. Em relação ao comércio existem na freguesia uma cobertura às necessidades básicas da população. A freguesia possui também uma extensão do Centro de Saúde da Ribeira Brava, farmácia e consultórios médicos.
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Serra de Água, freguesia do concelho da Ribeira Brava, localiza-se a uma latitude 32.71667 (32°43') Norte e a uma longitude 17.033 (17°2') Oeste, estando a uma altitude de 640 metros. Serra de Água possui uma estrada que liga norte de Calheta e Funchal.  A 28 de Dezembro de 1676 foi criada a freguesia da Serra de Água que pertenceu ao concelho da Ponta do Sol até 1914, ano que passou a pertencer ao concelho da Ribeira Brava. Situada no centro da parte sudoeste da Ilha, esta freguesia encontra-se rodeada de um denso arvoredo e de altos montes, entre os quais sobressaem os picos da Cruz, do Cedro e do Pico Grande. É banhada por numerosas ribeiras, entre elas a da Fajã das Éguas, do Poço, a da Serra de Água, que juntas, formam a ribeira da Ribeira Brava. O seu nome deriva da construção de um engenho destinado à serração das madeiras com o nome de “serra de água”, nome esse que viria depois a se estender por toda a freguesia. As madeiras foram uma das primeiras fontes de riqueza exploradas no Arquipélago da Madeira. Devido à abundância de vegetação na Serra de Água e com a ajuda dos engenhos que serravam a madeira com a força da água, o comércio e a exportação de madeira geraram, felizmente grandes lucros. A freguesia foi estabelecida definitivamente em 1680, muito embora tivesse sido criada por alvará em finais de 1676.  A agricultura é a actividade económica predominante da freguesia, seguindo uma tradição que vem de tempos longíquos, mais concretamente do início do povoamento da ilha. Cerca de 60% da população activa trabalha ainda no cultivo das terras, 80% dos quais são de pequena dimensão e viradas para o autoconsumo. Relativamente ao sector secundário, a Hotelaria ocupa o lugar de actividade principal geradora de empregos. A construção civil, a par com as restantes freguesias, ocupa também um lugar considerável nos postos de trabalho. Entre os principais pontos de interesse, além das bonitas vistas que se podem apreciar tanto de baixo como da Estrada Regional 101 que sobe as montanhas a caminho da Encumeada, conta-se com a capela de Nossa Senhora da Ajuda.

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Dizem que a existência de uma planta denominada Atabua, que fora utilizada no fabrico de esteiras e fundos de cadeiras, acabaria por dar ao nome a esta freguesia: Tabua, concelho da Ribeira Brava.  Rezam as crónicas que, em época mais afastada a palavra inicial seria Atabua, que os entendidos dizem poder ler-se em documentos antigos. Terá sido a partir de 1838 que o padre António Francisco Drumond e Vasconcelos alteraria a forma primitiva. Começa a escrever Tabua. Esta freguesia ribeira-bravense situa-se na costa sudoeste da ilha da Madeira, entre a Ponta do Sol e a sede do concelho.  A data da criação da freguesia não é certa, uma vez que se acredita que em 1588 surge a data mais provável da sua criação, com a capela de invocação da Santíssima Trindade, daí que estejamos perante numa das mais antigas freguesias da Madeira. Devido à criação e reorganização dos concelhos, a Tabua passa a fazer parte integrante da freguesia da Ponta do Sol, a cujo concelho pertenceu até 1914. Nesse ano, com a  criação do concelho de Ribeira Brava, a Tabua é desanexada da Ponta do Sol, tornando-se parte integrante da Ribeira Brava.  A freguesia vive essencialmente da agricultura, cujo solo é propício à produção de vinha e cana-de-açúcar.  No que diz respeito ao clima, este é especialmente ameno, pelo que as temperaturas rondam os 27 graus no Verão, e os 14 no Inverno. Segundo os censos de 2001, a freguesia acolhe cerca de 1105 habitantes.