Madeira for us
Picture
Picture
Machico começa por se destacar devido a um facto histórico: foi o primeiro local onde desembarcaram Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, descobridores oficiais da ilha da Madeira, em 1419. E tal como em outros locais, repletos de lendas, a origem de Machico também tem a sua própria lenda. Diz-se que algum tempo antes da descoberta do local por Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, já encontrara abrigo neste local Robert Machim e sua amada Ana d’Arfet. Segundo diz a lenda, Machim era um inglês que se apaixona por Ana d’Arfet, uma donzela inglesa de condição social mais elevada, que vivia em Bristol, Inglaterra. Como os pais da rapariga não queriam o casamento, os amantes decidiram fugir num navio que ia para a França. Mas os ventos alteraram a rota daquela que seria uma viagem pequena e vieram parar a esta maravilhosa ilha, atracando no local conhecido hoje como Machico. Aliada está assim a cidade de Machico a uma descoberta mítica da ilha, por parte de um casal que aqui veio atracar. Contudo e em termos oficiais, o povoamento da Madeira, iniciou-se apenas em 1420. É por esta altura que é decidido dividir a ilha em duas capitanias: Machico e Funchal e o povoamento é iniciado essencialmente com portugueses e africanos.

A sua igreja Matriz, do século XV, é considerada o monumento mais importante da cidade, não só pelo seu carácter religioso como também devido à sua arquitectura e decoração interiores.  Devido à sua lenda, aos seus monumentos, à graciosidade da sua característica baía, conjugada com a profundeza do vale, Machico é um autêntico hino à beleza e à natureza, que possui como actividades económicas, além do activo porto de pesca, comércio e serviços. Não faltam igualmente unidades hoteleiras e restauração de qualidade, onde podem pernoitar todos os turistas, desfrutando de uma paisagem autêntica.  Machico dispõe ainda de um clima um tanto inconstante, mas onde o calor e os raios de sol são uma constante permitindo tanto aos locais como aos turistas se deliciar nas águas da baía. Esta baía é acompanhada por uma agradável promenade na qual se encontram diversas infra-estruturas de entretenimento e lazer. No dia 9 de Outubro é celebrado o seu feriado Municipal. .


http://www.cm-machico.pt/
 Consulte o site da Câmara Municipal de Machico.
Picture
Santo António da Serra constitui a única freguesia do País, que está divida entre dois concelhos, Santa Cruz e Machico. A principal actividade é de facto a agricultura. Esta freguesia é acompanhada toda ela de uma "gigantesca" serra, daí que a paisagem seja essencialmente constituída por estonteantes tons de verdes. Podemos afirmar que à escala da ilha, esta freguesia é essencialmente rural, pelo que os serviços que oferece são muito básicos. Assim sendo: a freguesia tem uma escola primária, um centro de saúde, um pavilhão desportivo, uma igreja, um parque de feiras e uma praça, que constitui o centro da freguesia (marco da separação do concelho de Santa Cruz e Machico). No entanto é uma freguesia muito popular na ilha da Madeira, principalmente aos fins-de-semana, dado que são muitas as pessoas que se dirigem até lá para fazerem compras de feira e usufruir de uma tarde bem passada. Outra atracção desta freguesia é o Campo de Golf, situado numa parte da freguesia pertencente ao concelho de Machico, local de inúmeros torneios nacionais e internacionais, o qual está à disposição de todos aqueles que queiram praticar este desporto. A Quinta da Junta é um dos locais de passagem quase obrigatória nesta freguesia, visto que permite o contacto dos visitantes com a Natureza, nomeadamente com as plantas e animais. Este espaço foi recentemente remodelado de maneira a oferecer uma visita pela quinta na companhia de um “amigo” para os mais novos: o “Bis-Bis”, um pássaro endógeno da Madeira, que aparece representado numa espécie de caricatura por várias placas colocadas estrategicamente na quinta, oferecendo aos mais pequenos não só a possibilidade de aprender coisas novas e curiosidades como também de passar uma bela tarde a respirar ar puro. Esta freguesia oferece ainda uma vista maravilhosa sobre a cidade de Machico e um vislumbre da ilha de Porto Santo. Para pernoitar temos algumas unidades hoteleiras, como por exemplo a Casa da Quinta. Esta casa possui quatro quartos, com um total de seis camas tendo um preço para duas pessoas de cinquenta euros por noite. Outro dos exemplos é a Quinta do Pântano, uma quinta reconstruída e ampliada em perfeita harmonia com o ambiente campestre, possui uma lagoa natural e oferece aos visitantes um contacto com a natureza envolvente. Esta quinta dispõe de quatro quartos que incluem seis camas, sendo o preço para duas pessoas entre quarenta a sessenta euros.
Picture
Uma cruz entre a Ribeira da Manta e a Ponta de São Lourenço, encontrada pelos navegadores, estará na origem do nome da freguesia do Porto da Cruz. Tal como Machico, Porto da Cruz tem igualmente uma lenda na sua origem. No entanto há quem afirme que os primeiros exploradores do Porto da Cruz arvoraram uma cruz na pequena enseada que lhe serve de porto, o que viria a originar o nome. Mas lendas são lendas, e muitas são as que abundam na ilha, o certo é que a freguesia se chama Porto da Cruz. Nesta terra, juntamente com as terras do Faial podemos encontrar as primeiras terras arroteadas da costa norte. É de supor que alguns dos descendentes próximos do primeiro donatário Tristão Vaz tivessem terras de cismaria, nesta freguesia. O povoamento não tem data precisa, no entanto, sabe-se que foi uma das primeiras freguesias a ser povoada, sendo um dos primeiros povoadores filho de Tristão Vaz Teixeira. Diz-se ainda que ali viveu a antiga família Leal, donos de uma das mais opulentas casas solarengas da ilha, localizada perto da Capela de S. João Nepomuceno. A freguesia do Porto da Cruz tem como actividades económicas a agricultura, o comércio e a construção civil. Esta terra possui um microclima único, com temperaturas amenas todo o ano, sendo que isso se reflecte num dos ex-líbris da freguesia:  a Vinha Americana.

Curiosidade: O Porto da Cruz também é famoso pelo seu vinho. Conhecido como vinho seco americano (vinho tinto seco feito a partir de uma uva conhecida como americana), este produto local é o tema de uma festa que costuma ocorrer em Setembro (Festa do Vinho).
Picture
Esta foi criada em 1560 e é uma das mais antigas e pequenas freguesias da ilha da Madeira. A expressão “Água de Pena” significa a água a bater em rocha viva., diz-se que a Fonte do Seixo, apresenta-se como o local provável dessa fonte natural, o qual se apresenta como um sítio emblemático e representativo da freguesia. É tido como ponto assente que a Ponte do Seixo foi o primeiro local da freguesia a ser visitado, no que toca à descoberta e povoamento da ilha. Noutros tempos, fora mencionada como um ponto de encontro entre os populares, por servir de abastecimento de água pública. Há ainda que realçar o Fontenário, que tinha grande importância no quotidiano da população, quando ainda não existia água canalizada. A água era transportada em recipientes de cerâmica, à cabeça das mulheres, a fim de satisfazerem as suas necessidades domésticas. Hoje, como é obvio a população desta zona desfruta já de água canalizada, tendo condições para uma boa qualidade de vida. No domínio das actividades económicas, destaca-se a agricultura, o comércio, a panificação, a construção civil e a restauração. Esta freguesia tem cerca de 1.800 habitantes, que vivem numa área total de 508 hectares. Finalmente, o clima é caracterizado como sendo ameno, e com temperaturas agradáveis durante todo o ano. 

Relativamente às oferestas hoteleiras temos a denominada Vila da Gama, a qual é constituída por quatro apartamentos turísticos situado a cerca de 3 km do Aeroporto Internacional da Madeira; moradia esta com jardim tradicional madeirense e com arvoredo circundante.   
Picture
A freguesia do Caniçal foi crida em 1561. A origem do seu nome provém da região onde abundavam caniços, uma espécie de canas, que, por serem muitas nesse tempo, deram o nome ao local. O Caniçal é, a par de Câmara de Lobos e de Machico, uma conhecida localidade de pescadores. Noutros tempos, a freguesia fora conhecida pela intensa caça da baleia. Não escondendo esse passado, conserva vestígios desta actividade num museu que vale a pena visitar. O Museu da Baleia, assim se chama, está situado no Largo Manuel Alves, no centro do Caniçal.

Com a criação do Centro Internacional de Negócios da Madeira, o Caniçal foi escolhido para acolher um dos sectores mais emblemáticos. Por sinal o mais visível: a Zona Franca Industrial, onde estão implantadas fábricas, que beneficiam de condições fiscais vantajosas, e o porto. A Zona Franca Industrial (ZFI) do Caniçal desenvolve-se numa área de 120 hectares, onde foi devidamente criada uma infra-estrutura de sucesso económico. A ZFI tem o condão de absorver toda a mão-de-obra disponível da freguesia, assim como uma boa parte oriunda das freguesias vizinhas. Assim, no domínio das actividades económicas, assenta em dois pilares importantes: a pesca e a actividade da zona franca, onde passará a existir o futuro porto comercial da Madeira, transferido do Funchal. Depois há a restauração e algum comércio tradicional.  O Caniçal possui uma praia de areia, das únicas na ilha da Madeira: a Prainha, que, por isso mesmo, é muito procurada pelos banhistas.  É de referir ainda que o povoamento começou com Vasco Moniz, que legou ao seu filho primogénito, o morgadio do Caniçal, a 5 de Setembro de 1489. O Caniçal tem uma das mais antigas das pequenas paróquias da ilha: a Capela da Piedade, situada no alto de um monte, sobranceira ao mar e à Prainha. É ali que, todos os anos, há o arraial de Nossa Senhora da Piedade. Nessa altura, realiza-se uma procissão, sendo os peregrinos transportados em barcos engalanados, a grande maioria de pesca. Nos dias de hoje, a freguesia conta com cerca de 5 mil habitantes. Relativamente ao clima, este é um pouco inconstante com algum vento característico da localização geográfica, no extremo leste da ilha,  mas com temperaturas amenas ao longo de todo o ano e baixos níveis de humidade.