O nome Câmara de Lobos foi-lhe dado pelos exploradores João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, devido à forma da sua baía e também devido ao facto de haverem muitos lobos-marinhos nesta zona. De facto, constitui um importante centro piscatório do arquipélago. Possui cinco freguesias: Câmara de Lobos, Curral das Freiras, Estreito de Câmara de lobos, Jardim da Serra e Quinta Grande. Para além da encantadora baía, tem variados pontos de interesse, tais como o Pico da Torre, o Curral das Freiras, a Boca dos Namorados, a Boca da Corrida e o Cabo Girão. Cultiva-se essencialmente a banana e a vinha, sendo produzido aqui o vinho mais famoso da Madeira. A cereja é predominante no Jardim da Serra. Este concelho é essencialmente agrícola, aliás em qualquer uma das suas freguesias é essa actividade que predomina, tornando-se as paisagens ocupadas pelos espaços cultivados uma atracção turística. Existem, em actividade, três infra-estruturas hoteleiras, caso queira passar uns dias nesta cidade. Câmara de Lobos é, sem dúvida, a casa da Poncha, uma mistura de sumo de limão, mel e aguardente. Destaca-se também a nikita, outra bebida muito boa para se poder refrescar. A sopa de castanha, típica do Curral das Freiras, uma das freguesias do concelho, é também algo a conhecer. Encontrará também peixe-espada-preto, a “gata”, igualmente conhecida por “bacalhau de Câmara de Lobos ou sapata”, no que diz respeito à gastronomia. Em relação às festividades, temos a festa da vindima, em que, a par de uma forte animação musical, com bandas de música e grupos folclóricos, decorrem desfiles alegóricos, pisa e repisa das uvas e ainda uma mostra das actividades da freguesia. Temos ainda: a festa de São Pedro, as festas do Concelho, as festas de Verão e as várias festas religiosas.
http://www.cm-camaradelobos.pt/ Consulte o site da Câmara Municipal de Câmara de Lobos
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A Quinta Grande é uma freguesia de Câmara de Lobos, com 3,89 km² de área e 2 156 habitantes. O seu nome deve-se a uma extensa propriedade que os jesuítas possuíam no local e foram os seus povoadores. Tem para oferecer, o Cabo Girão, um promontório que se ergue a 580 metros de altitude, sendo o Cabo mais alto da Europa. Daqui descortina-se um vasto e surpreendente panorama, desde o Estreito de Câmara de Lobos até à baía do Funchal, bem como uma espectacular vista aérea do mar e da praia e ainda temos junto ao mar, ao fundo de uma rocha escalvada e nua, com cerca de 300 metros de altura, encontra-se uma pequena fajã, situada um pouco para oeste do Cabo Girão. É o segundo promontório mais alto do mundo. Como património cultural edificado, dispõe da igreja matriz, da capela de Vera Cruz e da capela de Nossa Senhora de Fátima. Além disto, evidencia-se ainda a Quinta do Pomar e o miradouro da Fajã dos Padres, o qual se pode descer de elevador, não só para fazer praia como para ir ao restaurante ou usufruir de casas de turismo de habitação que lá existem. A Fajã dos Padres constitui hoje um excelente centro de animação turística que permite ao visitante desfrutar de actividades náuticas, de pesca ou recreio, assim como de alojamento. O seu acesso poderá ser feito de barco ou por estrada, necessitando neste caso de utilizar um elevador panorâmico.
Estreito da Câmara de Lobos é uma freguesia de Câmara de Lobos, com 8,14 km² de área e 10 236 habitantes. Tem montanhas a norte, onde se situam algumas das Levadas da Madeira - cursos de água que usam a força da gravidade para uso da agricultura local. A freguesia é famosa pela produção de Vinho Madeira, sendo a freguesia que mais produz em toda a Região e pela "Espetada" (carne de vaca num espeto de louro frequentemente assada). Um bom ponto turístico é, sem dúvida, a Vila Afonso situada na solarenga encosta Sul da Ilha da Madeira no Estreito de Câmara de Lobos numa zona agrícola sobejamente conhecida pela produção do famoso Vinho Madeira. No seu espaço de cultivo pode-se apreciar a produção da cultura da vinha e da bananeira.Tem uma vista emblemática sobre Câmara de Lobos, zona sobranceira ao mar de actividade piscatória e agrícola com grande interesse devido à rara beleza que os bananais e vinhedos proporcionam à paisagem da zona.
Curral das Freiras é uma freguesia de Câmara de Lobos, com 25,07 km² de área e 1 673 habitantes. A actividade principal é a agricultura. No princípio da colonização o Curral das Freiras possuía apenas a designação de Curral ou Curral da Serra, derivando pastagens feitas lá.A passagem da denominação de Curral ou Curral da Serra para a de Curral das Freiras terá acontecido segundo uns autores entre 1492 e 1497, a quando da passagem da propriedade dos terrenos para a posse das freiras do convento de Santa Clara.A igreja paroquial constitui hoje praticamente o único património histórico do Curral das Freiras. Ainda que sem a importância da igreja paroquial, não poderemos deixar de destacar a existência de duas importantes e seculares levadas com origem nesta freguesia: a Levada dos Piornais, que irriga a freguesia de São Martinho, a levada do Curral e Castelejo, a Levada Nova de Câmara de Lobos, que rega a área da freguesia de Câmara de Lobos e a levada da Velha, cujos vestígios são visíveis na encosta oeste do Curral das Freiras, desde do miradouro da Eira do Serrado. Motivos de interesse turístico: A freguesia do Curral das Freiras constitui na sua globalidade motivo de interesse, o que lhe advém do facto de se situar na profundidade de um vale, rodeado de altas montanhas. Serve como um miradouro com uma vista espantosa. A partir do centro da freguesia do Curral das Freiras, o visitante pode ainda ter um contacto mais estreito com a natureza fazendo alguns passeios a pé, nomeadamente a caminhada até à Boaventura. Um outro passeio pedestre é aquele que poderá ser feito através da levada do Curral e Castelejo.
Gastronomia: Os aspectos gastronómicos característicos, assentam sobretudo na utilização da castanha, que é a produção mais típica da localidade, em várias ementas, nomeadamente na confecção da sopa de castanha. Ainda que haja referência ocasionais noutras localidades, nesta freguesia a utilização do birgalhó na culinária ainda se faz com alguma frequência. O birgalhó é um tubérculo da família do inhame, que apresenta um sabor intermédio entre o inhame e a batata e a utilização da raiz da pimpineleira na gastronomia é aqui muito frequente.
Festividades e iniciativas de interesse cultural: Quanto às festas temos, a Festa da Castanha. Este evento festeja-se anualmente no dia 1 de Novembro. A semana do Turismo, com um conjunto de iniciativas recreativo-culturais constitui também um momento de lazer e um veículo importante de promoção da freguesia. Para além desta festividade, assume particular importância, a festividade em honra da padroeira da paróquia, Nossa Senhora do Livramento, festividade que caracteristicamente ainda hoje atrai inúmeros romeiros, chegando outrora a ser uma das mais importantes festividades da Madeira, pelo número de forasteiros, que deslocando-se a pé. Outras duas autênticas festas em dois dos mais importantes pontos de confluência e acesso pedestre ao Curral das Freiras, na Boca dos Namorados, onde chegavam a pé na Segunda-feira seguinte, a fim de presenciarem o regresso dos romeiros e onde eram armadas barracas de comes-e-bebes.
Gastronomia: Os aspectos gastronómicos característicos, assentam sobretudo na utilização da castanha, que é a produção mais típica da localidade, em várias ementas, nomeadamente na confecção da sopa de castanha. Ainda que haja referência ocasionais noutras localidades, nesta freguesia a utilização do birgalhó na culinária ainda se faz com alguma frequência. O birgalhó é um tubérculo da família do inhame, que apresenta um sabor intermédio entre o inhame e a batata e a utilização da raiz da pimpineleira na gastronomia é aqui muito frequente.
Festividades e iniciativas de interesse cultural: Quanto às festas temos, a Festa da Castanha. Este evento festeja-se anualmente no dia 1 de Novembro. A semana do Turismo, com um conjunto de iniciativas recreativo-culturais constitui também um momento de lazer e um veículo importante de promoção da freguesia. Para além desta festividade, assume particular importância, a festividade em honra da padroeira da paróquia, Nossa Senhora do Livramento, festividade que caracteristicamente ainda hoje atrai inúmeros romeiros, chegando outrora a ser uma das mais importantes festividades da Madeira, pelo número de forasteiros, que deslocando-se a pé. Outras duas autênticas festas em dois dos mais importantes pontos de confluência e acesso pedestre ao Curral das Freiras, na Boca dos Namorados, onde chegavam a pé na Segunda-feira seguinte, a fim de presenciarem o regresso dos romeiros e onde eram armadas barracas de comes-e-bebes.
O Jardim da Serra é uma freguesia de Câmara de Lobos, com 7,10 km² de área e 3 707 habitantes.
É conhecida como a terra das cerejas. O nome Jardim da Serra, deriva da Quinta do Jardim da Serra, construída no local no Século XIX, por Henry Weiteh, no primeiro lugar da Serra, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, de que viria a separar-se em 1996 tornando-se freguesia do Jardim da Serra. A quinta Jardim da Serra tinha um sumptuoso jardim que passou a ser conhecido por Jardim da Serra. A freguesia caracteriza-se por ser uma terra fértil em cerejas com uma elevada produção deste fruto. Por isso mesmo, celebra-se todos os anos com uma festa em sua honra, que atrai milhares de pessoas e turistas. Com o ciclo normal, são visíveis as árvores em flor nas cerejeiras e nessa altura, assistem-se a diversas actividades como "O Cross das cerejeiras em Flor". Mais à frente, nos meses de Junho ou Julho, dependendo das condições climatéricas, assiste-se à apanha da cereja. É então aí que acontece a festa em honra do fruto.
A nível do património cultural edificado, pode dizer-se que não estamos perante uma freguesia muito rica. Resume-se à Quinta do Jardim da Serra, Capela do Foro e Quinta das Romeiras.
A nível das actividades económicas, o Jardim da Serra caracteriza-se pela agricultura, horticultura, a floricultura e por uma unidade hoteleira de qualidade desde 2003.
É conhecida como a terra das cerejas. O nome Jardim da Serra, deriva da Quinta do Jardim da Serra, construída no local no Século XIX, por Henry Weiteh, no primeiro lugar da Serra, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, de que viria a separar-se em 1996 tornando-se freguesia do Jardim da Serra. A quinta Jardim da Serra tinha um sumptuoso jardim que passou a ser conhecido por Jardim da Serra. A freguesia caracteriza-se por ser uma terra fértil em cerejas com uma elevada produção deste fruto. Por isso mesmo, celebra-se todos os anos com uma festa em sua honra, que atrai milhares de pessoas e turistas. Com o ciclo normal, são visíveis as árvores em flor nas cerejeiras e nessa altura, assistem-se a diversas actividades como "O Cross das cerejeiras em Flor". Mais à frente, nos meses de Junho ou Julho, dependendo das condições climatéricas, assiste-se à apanha da cereja. É então aí que acontece a festa em honra do fruto.
A nível do património cultural edificado, pode dizer-se que não estamos perante uma freguesia muito rica. Resume-se à Quinta do Jardim da Serra, Capela do Foro e Quinta das Romeiras.
A nível das actividades económicas, o Jardim da Serra caracteriza-se pela agricultura, horticultura, a floricultura e por uma unidade hoteleira de qualidade desde 2003.
